sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Entendendo a Musicoterapia.




Quando falo em Musicoterapia, a pergunta é:
- Música o que?
Quando falo que sou musicoterapeuta, as pessoas acham que faço algo holístico, não entendem como ciência que requer nível superior, muito estudo e muitas horas de estágio em diferentes instituições, para poder pegar o tão sonhado diploma.
Musicoterapia ainda é pouco conhecida aqui no Brasil, mas, nos USA, Europa, Argentina, Israel é uma profissão reconhecida e muito utilizada em diferentes áreas.
Num segundo momento, as pessoas acham que eu sou DJ, ou professora de música, etc. As dúvidas ainda são grandes. Essa confusão se dá porque  trata-se de uma profissão hibrida entre arte e saúde, e transitamos entre dois saberes distintos.
O musicoterapeuta é um profissional da área da saúde. Temos o mesmo entendimento da psicologia e psiquiatria, o que difere é o manejo dentro do setting.

Então vamos lá. Vamos entender um pouco sobre a Musicoterapia?

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Sou Bacharel em Musicoterapia, graduada pela Unespar/Fap em Musicoterapia.
Musicoterapia é uma prática que envolve música, sons, frequências, num contexto clínico de tratamento, reabilitação ou prevenção de saúde e bem-estar, com base em evidencias cientificas. Decorre num processo sistemático ao longo do tempo, efetuado entre pessoas ou um grupo e um musicoterapeuta, através de um conjunto de técnicas baseadas na música e nas propriedades físicas e matemáticas da música, empregadas no tratamento de problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos.
A música faz parte da trajetória existencial humana. Esta prática de saúde vem sendo utilizada pelo homem como instrumento de expressão, prazer e cura de doenças desde os primórdios da civilização. 
A Musicoterapia contribui para a prevenção, promoção e produção de saúde. Nosso entendimento é igual ao da psicologia e psiquiatria, mas, com manejos diferentes.
       ”Musicoterapia é um processo sistemático de intervenção em que o musicoterapeuta ajuda o cliente a promover a saúde  utilizando experiencias musicais e as relações que se desenvolvem através delas como forças dinâmicas de mudança”
Definindo Musicoterapia – Bruscia
           ”A Musicoterapia é o campo da medicina que estuda o complexo som – ser humano – som, para utilizar o movimento, o som e a música, com o objetivo de abrir canais de comunicação no ser humano, para produzir efeitos terapêuticos, psico profiláticos e de reabilitação no mesmo e na sociedade”
Teoria da Musicoterapia – 
Benenzon
            “Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.  A Musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e/ou interpessoal e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento”.
Federação Mundial de Musicoterapia – 1996
                   * Outra dúvida recorrente é a seguinte:
      - Se eu escutar música clássica ou música "calma", estou fazendo Musicoterapia?
Resposta: Não. 
Pode ser prazeroso, relaxante, mas, não se trata de Musicoterapia, porque, Musicoterapia é um processo, com começo, meio e fim, totalmente estruturado, pensado, estudado, com objetivos claros. 
A escuta musical pode ser colocada em alguns atendimentos, mas, sempre que for colocada, terá como objetivo a evolução do processo musicoterapêutico.


                              CURIOSIDADES:

Os gregos foram sem dúvida os mais prestigiados preconizadores desta terapêutica. Os grandes pensadores da Grécia, os primeiros filósofos, já compreendiam as potencialidades musicais no tratamento de distintas enfermidades. Neste sentido, é que Leinig afirma que como Hipócrates foi chamado o Pai da Medicina, podemos reconhecer em Platão e Aristóteles os precursores da Musicoterapia. Platão recomendava a música para a saúde da mente e do corpo, e para vencer as angústias fóbicas. Aristóteles descrevia seus benéficos efeitos nas emoções incontroláveis e para provocar a catarse das emoções” (Leinig, 1977, p. 15). 
Grandes nomes da cultura grega antiga se associam à impulsão da musicoterapia. Os gregos utilizavam a música numa lógica preventiva e curativa, muitos eram os que a aconselhavam e demonstravam seus enormes benefícios.1 Pitágoras desenvolveu a noção de cura através dos intervalos rítmicos da melodia musical, considerando que a música continha efetivos poderes curativos quando bem empregada, intitulando esta terapêutica como 'purificação' (cf. Watson et al, 1987, p. 23): “[…] a música restaurava a harmonia tanto por refletir os números do macrocosmos (Pitágoras – ou o “efeito alopático”) quanto por purificar o corpo através de atividade catártica (Aristóteles e o “efeito isopático”)” (Ruud, 1990, p. 16). Durante o período arcaico, sabe-se que por volta do século VII existiu uma escola de música para mulheres, liderada pela poetisa Safo, também música e musicoterapeuta (cf. Borges & Cardoso, 2008, p. 20). Já então se sabia dos benefícios que a musicoterapia trazia ao bem-estar do indivíduo, de uma forma plena e permanente. Percebia-se a saúde como um estado de equilíbrio entre corpo e mente e a música, desempenhando a música uma fonte de harmonia na natureza humana (cf. Sousa, 2005, p. 122). 

Propriedades Terapêuticas da Música.

A música enquanto instrumento da musicoterapia é muitas vezes considerada como um meio potenciador de cura. A música provoca alterações substanciais no organismo humano e potencia o desenvolvimento das faculdades intelectuais, bem como emocionais (cf. Leinig, 1977, p. 19). O papel curativo da música pode afigurar-se por distintos pressupostos. Julgamos que pode advir das enormes potencialidades emotivas que nos engajam com seu poder catártico bem como pode provocar alterações de equilíbrio homeostático a nível fisiológico que facilitam a melhoria do estado de saúde. É dentro destas constatações que Bruscia vem percepcionando o valor curativo da música confirmando portanto que a utilização das experiências musicais e as relações que se desenvolvem através destas experiências podem curar mente e corpo e induzem autocriação (cf. Bruscia, 1997, p. 75). Deste mesmo modo […] há muitas noções diferentes sobre que tipos de música podem ser usados para fins curativos ou terapêuticos. Alguns terapeutas associam a música especificamente às emoções, outros consideram o impacto direto do som sobre as células do corpo e, ainda outros, desenvolveram maneiras de associar a música a imagens visuais para estimular as mais diversas respostas da mente subconsciente. Os enfoques variam de interpretação intuitivas e metafísicas da música, até modelos neurológicos puramente científicos (Watson e Drury, 1990, p. 14), Especificamente, apresentamos alguns exemplos dos benefícios curativos da musicoterapia: a redução da dor crônica associada à utilização de música de estilo New Age que consegue reduzir significativamente a dor. Para este efeito são apontadas ainda músicas clássicas através das quais se consegue visualizar imagens mentais (cf. Bergold & Alvim, 2009, p. 534) como é o caso das obras de autores como Mozart ou Bethoven. A música curativa é toda aquela que possibilita a aquisição de bem-estar, de desprendimento do patológico, ainda que na presença da doença.
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Para a ciência, não há dúvidas de que a música tem um impacto nas emoções, no comportamento e na saúde de cada um de nós. Quando tocamos um instrumento ou ouvimos alguma gravação, diversas áreas do cérebro são instigadas — poucas atividades intelectuais têm um efeito tão amplo. Regiões responsáveis por atividade motora, memória, linguagem e sentimentos são recrutadas para interpretar os estímulos sonoros, mas essas reações não se limitam à massa cinzenta. Experimentos mundo afora vêm testando e reconhecendo o poder terapêutico das melodias para enfrentar os males que abalam a mente e também o corpo. Tanto é que estudiosos já ousam encará-las como um remédio de verdade, com prescrição de dose e esquema de uso.
Os trabalhos pioneiros nessa área foram iniciados na psiquiatria e mostraram que as composições têm um papel a cumprir em doenças como a ansiedade e a depressão.
“Elas também são capazes de reduzir o nível de stress durante um procedimento cirúrgico, baixam a pressão arterial e a frequência cardíaca e até aceleram a recuperação após uma sessão de exercício físico”, lista o fisiologista Vitor Engrácia Valenti, da Universidade Estadual Paulista , em Marília, que publicou uma série de pesquisas que investigam essas questões. Mas será que todos os estilos musicais têm o mesmo efeito?



Como funciona a musicoterapia?


É justamente aí que entra a figura do musicoterapeuta, profissional que faz uma graduação de 4 anos, com o objetivo de aplicar a música como um tratamento complementar às mais diversas condições.
Lançamos mão de técnicas que envolvem a audição, a recriação de sons, a composição e o ato de tocar um instrumento para alcançar um objetivo terapêutico, sempre levando em consideração o histórico e as preferências do paciente.
Essa profissão, que começa a ganhar mais força e destaque no Brasil, tem atuação garantida em diversas áreas da saúde. Pode aprimorar, por exemplo, o aprendizado na infância ou até mesmo dar suporte para que crianças com autismo, interajam melhor com amigos e familiares, por exemplo. 
Por meio dos sons, trabalhamos habilidades importantes, como os movimentos corporais, a memória e o raciocínio, além da percepção auditiva e espacial.
A musicoterapia ganha espaço em outras fases da vida. Ela vem se mostrando um recurso importante após um AVC, especialmente nos casos em que o indivíduo desenvolve uma sequela chamada afasia. Nessas situações, há uma dificuldade em encontrar as palavras para descrever as coisas e se comunicar com os outros. Por meio das canções, essa recuperação se torna mais suave e natural. O mesmo princípio se encaixa em outras doenças, como o Alzheimer e o Parkinson. 
Há tentativas ainda mais sofisticadas que envolvem criar melodias específicas voltadas para tratar determinadas condições, como o zumbido no ouvido, insonia ou o excesso de estresse, através de batidas binaurais, onde por meio de fones, nós mandamos frequências de sons diferentes para os ouvidos direito e esquerdo, o que traz um ganho ao cérebro.
A Musicoterapia trabalha em diferentes contextos e necessidades, com grandes resultados. Nós atuamos desde o principio da vida até a gerontologia, isso compreende a gestação (Musicoterapia pré-natal). Nesse universo atendemos pessoas com ou sem necessidades especiais, reabilitação motora e de fala, transtornos psíquicos e emocionais, dificuldade no aprendizado, problemas de saúde em geral, cuidados paliativos, enfim, tudo o que compreende a saúde integral do ser humano.

Resumindo:
O Musicoterapeuta usa a música e seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – para a reabilitação física, mental e social de indivíduos ou grupos. Emprega instrumentos musicais, canto, frequências e ruídos para tratar seus pacientes/clientes.
Atua, também, na área de reabilitação motora, no restabelecimento das funções de acidentados ou de convalescentes de acidentes vasculares cerebrais. Auxilia estudantes com dificuldade de aprendizado e contribui para melhorar a qualidade de vida de idosos e pacientes de doenças crônicas. Também promove a reabilitação de dependentes químicos e a reintegração de menores infratores, alem de ser cientificamente comprovado também os benefícios para as gestantes e seus bebês e nos diferentes transtornos de saúde mental e emocional. Podemos trabalhar em hospitaisclínicasinstituições de reabilitação ou centros de geriatria e gerontologia,  home care, escolas regulares e de educação especial e nas empresas (Musicoterapia organizacional).

O que fazemos:

Clínica: atendemos idosos, crianças com dificuldade de aprendizagem, pessoas com deficiência intelectual e física, pacientes com problemas neurológicos e emocionais.
Psicoprofilaxia: prevenir e tratar problemas emocionais em adultos, crianças, gestantes e idosos.
Reabilitação: trabalhar na recuperação e reintegração de pessoas com distúrbios e deficiências mentais, dependentes químicos e menores abandonados.
Sonorização: criar projetos de sonorização de ambientes em indústrias, escritórios e estabelecimentos comerciais, a fim de reduzir o risco de estresse dos funcionários.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O SOM A SERVIÇO DA SAÚDE E BEM-ESTAR.

MEDICINA PSICOACÚSTICA E BATIDAS BINAURAIS

Embora o termo medicina psicoacústica, seja relativamente novo, as práticas do uso de som e frequências para impactar a saúde física e emocional do corpo tem sido utilizadas desde o início dos tempos. A partir dos cantos gregorianos em igrejas, canto de monges tibetanos aos tambores de nativos, a canção e o som têm sido um catalisador na estimulação da saúde e cura para o corpo e a mente em todas as culturas. A definição de medicina psicoacústica é a ciência de como a música e o som influenciam o sistema nervoso, psicológica e fisiologicamente. Simplificando, é como o som influencia a mente e o corpo.


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  Uma área particular desta ciência do som é a da "Batida Binaural".

Os sons binaurais são sons de frequências diferentes que são capazes de estimular o cérebro a realizar e desenvolver diferentes atividades.
Descobertos em 1839, pelo cientista alemão Heinrich Wilhelm Dove, os sons binaurais têm sido amplamente estudados e utilizados de forma terapêutica.
Ao emitir frequências específicas, os sons binaurais podem ajudar a direcionar pensamentos, praticar meditação, relaxar, dormir, estimular, etc. Alguns consideram a terapia dos sons binaurais como uma “reprogramação” do cérebro e seu uso funcional.

Como funcionam os sons binaurais?

Ao associar duas frequências diferentes, ou seja, com medidas em hertz (Hz) distintas, o cérebro “cria” uma frequência resultante das duas grandezas associadas.
Para cada finalidade, há um diferente tipo de batida binaural. Atualmente, é possível encontrar diversos áudios e vídeos com sons ditos binaurais e terapêuticos.

Como funciona a terapia com sons binaurais?

A recomendação é que fones de ouvido sejam usados durante a terapia. Também é recomendável estar em um ambiente calmo, muitas vezes deitado e com os olhos fechados ou lendo um livro.
Os fones devem ser de capacidade estéreo, a final, a intenção é que as duas frequências sejam captadas por cada ouvido, respectivamente. A prática deve ser repetida mais do que três vezes por semana. Muitos a deixam para o momento anterior a hora de dormir, a fim de conquistar maior sensação de relaxamento e sono.

Quais são os resultados?

A terapia com sons binaurais pode trazer resultados incríveis. Os mais evidentes e fáceis de serem alcançados são maior foco, disposição e clareza dos pensamentos.
Além desses benefícios, a terapia pode ajudar com ansiedade, insônia, melhoria da memória e das capacidades cognitivas.
Também auxilia a prática da meditação, traz relaxamento, maior concentração para estudos e realização de atividades em geral.

Como as batidas binaurais influenciam o cérebro e o corpo?

Dra. Suzanne Evans Morris, Ph.D. que é uma fonoaudióloga, afirma:


“A pesquisa mostra que as diferentes frequências apresentadas em cada orelha através de auscultadores estereofônicos… criam um tom da diferença (ou batida binaural) quando o cérebro une os dois tons que ouve realmente. Através de monitoramento EEG o tom da diferença é identificado por uma mudança no padrão elétrico produzido pelo cérebro. Por exemplo, as frequências de 200 Hz e 210 Hz produzem uma frequência de batimento binaural de 10 Hz (A diferença entre 200 Hz e 210 Hz é 10 Hz).  



O monitoramento da eletricidade do cérebro (EEG) mostra que o cérebro produz um aumento da atividade de 10 Hz com igual frequência e amplitude da forma de onda em ambos hemisférios do cérebro (hemisfério esquerdo e direito).



A diferença entre uma frequência de 200 Hz e 190 Hz resulta num batimento binaural de 10 Hz.

O resultado disto é chamado de “arrastamento de ondas cerebrais”, que no exemplo acima, arrasta a 10 Hz. Qualquer atividade eletroquímica do cérebro resulta na produção de formas de ondas eletromagnéticas que podem ser objetivamente medidas com equipamento adequado. Como as ondas cerebrais mudam as frequências baseadas na atividade neural dentro do cérebro, e porque a atividade neural é eletroquímica, a função do cérebro pode ser modificada usando o som e as frequências. Assim, certas frequências/sons/músicas estimulam o cérebro a produzir determinados neurotransmissores como a serotonina, o mensageiro químico para “sentir-se bem” que ajuda a reduzir a dor e aumenta os sentimentos de prazer.

Os pesquisadores acreditam que diferentes padrões de ondas cerebrais estão ligados à produção no cérebro de vários neuroquímicos associados com relaxamento e liberação de estresse, aumento da aprendizagem e criatividade, memória e outros benefícios desejáveis. Estes neuroquímicos incluem beta-endorfinas, fatores de crescimento, peptídeos intestinais, acetilcolina, vasopressina e serotonina.


A engenheira de terapia neuro-elétrica Dra. Margaret Patterson e o Dr. Ifor Capel, mostraram neste experimento como uma frequência de ondas cerebrais de 10 Hz (ondas cerebrais alfa), aumentaram a produção de serotonina, para ajudar a aliviar a dor e aumentar o relaxamento. 



Eles também demonstraram como uma frequência de ondas cerebrais de 4 Hz (ondas cerebrais teta), aumentaram a produção de catecolaminas, que são importantes para a memória e aprendizagem.


“Tanto quanto podemos dizer, cada parte do cérebro gera impulsos em uma frequência específica com base no que o neurotransmissor predominante segrega. Em outras palavras, o sistema de comunicação interna do cérebro, tem sua linguagem baseada na frequência… Presumivelmente, quando enviamos ondas de energia elétrica em digamos, 10 Hz, certas células no tronco cerebral responderão porque elas normalmente funcionam dentro deste alcance de frequência”.

Isto é também exatamente o que provou a Dra. Candice Pert que é neurocientista, biofísica e farmacologista, que pesquisou no Instituto Nacional de Saúde (INS) e lecionou na “Georgetown University School of Medicine”. A Dra. Pert foi a primeira a provar que os pensamentos e emoções criam um efeito fisiológico direto sobre o corpo, demonstrando assim a crença há muito tempo mantida sobre a medicina da mente/corpo. Em outras palavras, ela provou que pensamentos positivos, negativos e emoções estão sempre melhorando ou diminuindo nossa saúde, com base nos produtos químicos que são liberados e transportados para cada célula.

Sobre os efeitos das frequências afetarem as células do corpo a Dra. Pert disse:

“Energia e vibração vão até o nível molecular. Temos 70 receptores diferentes sobre cada molécula e quando a vibração e a frequência os atingem eles começam a vibrar [permitindo assim que as células sejam afetadas diretamente pela vibração].

“Basicamente, os receptores funcionam como scanners. Eles se aglomeram em membranas celulares, esperando que a ligação correta (moléculas muito menores do que os receptores), venham dançando (difundindo) através do fluido que rodeia cada célula, montando, vinculando e (vibrando) para ligá-los e motivá-los a vibrar uma mensagem para a célula. Montando a ligação para o receptor que é comparada duas vozes, atingindo a mesma nota e produzindo uma vibração que toca uma campainha para abrir a porta da célula”.

Em outras palavras, para que qualquer mensagem (ligação vibratória) seja recebida por uma célula, a célula deve vibrar na mesma frequência que a ligação. Assim, quando as ondas cerebrais estão no estado Alfa, 8 a 14 Hz, esta vibração ou frequência está combinando com as células correspondentes para que a serotonina seja criada, por exemplo.

Aplicações Diárias Desta Medicina

Existem várias aplicações diferentes desta forma de medicina ser usada para beneficamente impactar nossas vidas, incluindo o alívio do estresse, alívio da dor, alivio de dores de cabeça, reverter e prevenir distúrbios cognitivos como Alzheimer e Parkinson, reverter e prevenir diferentes tipos de câncer, Aprendizagem e recordação, bem como melhores ciclos de sono, recuperação de dependência, habilidades cognitivas aumentadas devido à sincronização dos hemisférios cerebrais esquerdo e direito, bem como um bem-estar geral melhorado.


É sabido e provado que exercitando nosso cérebro, nós temos uma saúde mental e emocional melhor e um funcionamento intelectual aumentado.
“[Batidas Binaurais] foram observadas por nós como sendo um excelente exercitador de neuro-caminho. Como tal, acreditamos que ela tem grande potencial para uso no aumento do desempenho cerebral. Manter e melhorar o desempenho cerebral ao longo da vida atrasa por décadas a deterioração do cérebro, tradicionalmente associado com o envelhecimento…”
Como dito acima, se alguém quer relaxar e se desestressar, ouvindo uma batida binaural que produz ondas cerebrais alfa, mais serotonina será produzida, bem como mais endorfinas. Isto ajuda a reduzir a dor física e emocional, bem como aumenta os sentimentos de relaxamento e felicidade. Ouvir uma batida binaural alfa também pode ajudar a aumentar as habilidades de aprendizagem.
O Dr. Georgi Lozanov mostrou que os alunos no estado alfa podem aprender tanto quanto cinco vezes a quantidade de informação em menos tempo por dia e com maior retenção de memória a longo prazo.
Dr. Eugene Peniston e o Dr. Paul Kulkosky, da “University of Southern Colorado”, ajudaram um grupo de alcoólicos a entrar nos estados alfa e teta. “Esta experiência envolveu dois grupos de alcoólicos. Um grupo foi enviado para um programa regular de “12 passos” de AA para ajudar em sua condição (grupo de controle). O outro grupo não recebeu aconselhamento, mas foi enviado para escutar 15 sessões de vinte minutos de batidas binaurais de uma determinada frequência. Dentro do grupo de controle de AA, as taxas de recaída de alcoolismo 13 meses após o teste foram de 80% e não houve alteração nos níveis de depressão (medida pelo Inventário de depressão de Beck). Dentro do grupo experimental que escutou batidas binaurais 13 meses mais tarde houve uma recaída de apenas 20% e os níveis de depressão tinham reduzido para a de um terceiro grupo de controle, sem álcool”.

Dr. Gene Brockopp explica porque ele acredita que a batida binaural e a medicina psicoacústica pode ajudar as pessoas a modificar dramaticamente comportamentos aprendidos/programados:
“Se pudermos ajudar uma pessoa a experimentar diferentes estados de ondas cerebrais conscientemente através da condução delas pela estimulação externa (batida binaural), podemos facilitar a capacidade do indivíduo de permitir mais variações em seu comportamento através da quebra de padrões à nível neural. Isto pode ajudá-lo a desenvolver a capacidade de mudar de marcha ou “transporte” afastando-o dos padrões de hábitos de comportamentos ineficientes para torná-lo mais flexível e criativo, desenvolvendo estratégias ideais de comportamento”.

Embora existam inúmeros outros benefícios que poderiam ser listados, tem sido demonstrado que a medicina psicoacústica é extremamente benéfica e pode ser usada para melhorar uma ampla gama de transtornos.

Benefícios das batidas binaurais:

·         Aumenta a concentração
·         Potencializa a aprendizagem
·         Melhora a memória
·         Aumenta a produtividade
·         Estimula a criatividade
·         Relaxa
·         Diminui os níveis de estresse
·         Favorece o sono
·         Controla a ansiedade
·         Melhora o humor
·         Auxilia na cura de algumas doenças
·         Ajuda contra dor de cabeça
·         Mostrou melhoras em pacientes com déficit de atenção
·         Melhora em pacientes com epilepsia

Nosso cérebro trabalha em 5 frequências básicas:

Alpha, beta, delta, theta e Gamma, cada uma relacionada com os estados da consciência humana e determinada por uma faixa de frequência medida em Hertz (Hz). 


Como as ondas binaurais atuam no cérebro?

As batidas binaurais enviam um estímulo para o cérebro auxiliando a equilibrar nossos hemisférios cerebrais e assim alcançar um objetivo.  Quando os dois hemisférios do nosso cérebro estão em sincronia, todas nossas células cerebrais operam em fluxo máximo, aumentando o fluxo sanguíneo na região e potencializando as funções cerebrais, tais como concentração, memória, relaxamento, entre outras.   Nosso cérebro influencia diretamente o nosso estado mental. Diferentes frequências produzem efeitos diferentes no nosso cérebro e consequentemente na nossa vida. 

O nosso corpo vibra. O universo vibra.
Todos nós somos “transformadores vibratórios”. Os nossos corpos são bio-osciladores vivos. A terra possui e emana correntes vibratórias elétricas que nós todos compartilhamos. Todos nós temos também, uma relação harmônica semelhante com todo o universo, as bases destas relações são os “padrões genéticos vibratórios programados e codificados na nossa estrutura molecular. Bioquímicos e astrofísicos concordam que, ao nível de realidade molecular, nossos corpos são sistemas de partículas atômicas vibratórias“.





Fonte: