sexta-feira, 27 de abril de 2012

Síndrome de Down e Musicoterapia







A síndrome de Down é uma alteração genética, que ocorre ao acaso durante a divisão celular do embrião. Na célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares. O indivíduo com síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo o cromossomo extra ligado ao par 21.
O diagnóstico, em geral, é feito pelo pediatra ou médico que recebe a criança logo após o parto, considerando as características fenotípicas peculiares à Síndrome. A confirmação é dada pelo exame do cariótipo (análise citogenética). É importante ter claro que não existem graus de Síndrome de Down e que as diferenças de desenvolvimento decorrem das características individuais (herança genética, educação, meio ambiente etc.). O interesse em reconhecer e diferenciar o erro cromossômico, responsável pelo nascimento do bebê é preventivo. Ele permite saber se o acidente pode ocorrer em outra gestação ou se ele pode ou não ocorrer em familiares, irmãos ou irmãs da criança.
Informações encontradas em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?393


Há sinais físicos que acompanham, em geral, a SD, e por isso ajudam a fazer o diagnóstico. Os principais sinais físicos no recém-nascido são:
• Hipotonia
• Abertura das pálpebras inclinada com a parte externa mais elevada
• Prega da pálpebra no canto dos olhos como nas pessoas (ex: japonesas).
• Língua protusa (para fora da boca)
• Prega única na palma das mãos
Há outros sinais físicos, mas variam de bebê para bebê. 
Ocorrem muitos casos de SD? 
A SD é relativamente freqüente: de cada 700 bebês que nascem, um tem a síndrome. Atualmente, estima-se que existem, entre crianças e adultos, mais de 100 mil brasileiros com SD.
Qualquer casal pode ter um filho com essa síndrome? 
Sim, qualquer casal pode ter filho com SD, não importando sua raça, credo ou condição social. Entretanto, a chance de nascer um bebê com SD é maior quando a mãe tem mais de 40 anos.
Algum problema ocorrido durante gravidez pode causar a síndrome?
Não. No inicio da gestação, quando começa a se formar o bebê, já está determinado se ele terá SD ou não. Portanto, nada que ocorra durante a gravidez, como quedas, emoções fortes ou sustos, pode ser a causa da síndrome. Também não se conhece nenhum medicamento que ingerido durante a gravidez cause a SD.
A SD é contagiosa?
Não, ela não é causada por nenhum micróbio. Ela é produzida por uma alteração genética que ocorre no início da gravidez.
As crianças com SD apresentam problemas de saúde?
Existem alguns problemas e doenças que as crianças com SD podem ter com maior freqüência, tais como:
• mal-formação cardíaca, em metade dos casos;
• mal-formação do intestino;
• deficiência imunológica;
• problemas respiratórios;
• problemas de visão e audição;
• problemas odontológicos.
É conveniente, em qualquer dos casos, procurar a orientação para o tratamento adequado.
É importante lembrar que algumas pessoas com SD não apresentam os problemas ou doenças acima citados, por isso é sempre importante a avaliação médica, com um profissional da confiança da família, que acima de tudo, traga tranqüilidade.
O desenvolvimento da criança com SD ocorre em um ritmo mais lento que o das crianças normais. O bebê, devido à hipotonia, é mais quieto, tem dificuldade para sugar, engolir, sustentar a cabeça e os membros. A hipotonia, com os cuidados terapêuticos necessários, tem um prognóstico muito positivo.
Embora haja atraso no desenvolvimento motor, isso não impede que a criança aprenda suas tarefas diárias e participe da vida social da família. A criança com SD pode, portanto, executar tarefas simples, mas a deficiência mental não permite que ela consiga resolver problemas abstratos, que são muito complicados para ela. 

A maioria dos profissionais acredita que a estimulação precoce ajuda o desenvolvimento da criança. Os pais podem auxiliar muito a criança, brincando sempre com ela, mantendo-a em atividade, permitindo que ela tenha muitos estímulos, visuais, táteis e auditivos, por exemplo, com brinquedos e objetos de material, som e cor diferentes. Exercícios físicos específicos poderão auxiliar o desenvolvimento neurológico. A convivência com outras crianças e a participação na vida social da família, auxiliarão seu desenvolvimento emocional.
Clínicas especializadas costumam ter programas de estimulação precoce para crianças com SD, que poderão orientar os pais quanto aos exercícios específicos
Informações encontradas em: http://www.fsdown.org.br/index.php
                                                               
                                                     

  
 DE QUE FORMA A MUSICOTERAPIA CONTRIBUI NESSE CONTEXTO?                 



Os portadores da Síndrome de Down necessitam de estimulação precoce que propicie seu desenvolvimento motor e intelectual. È importante sempre, atendimentos multidisciplinares.
A Musicoterapia, atraves de suas técnicas específicas, atividades lúdicas, prazerosas e não invasivas, contribui para a Estimulação:  da fala; da atenção; tátil; auditiva e visual. Promeove o desenvolvimento das relações interpessoais e a sociabilização. Ajuda trabalhar a coordenação motora, desenvolver noções de espacialidade e lateralidade, propicia também a expressão e compreensão das emoções.

      JOVENS COM SÍNDROME DE DOWN CHEGAM À UNIVERSIDADE

O levantamento contou com 18 estudantes com SD no ensino superior no Brasil.
Educadores e pais de jovens com deficiência acreditam que esse avanço acontece principalmente graças à inclusão.
"Hoje, as famílias entendem que as suas crianças têm um lugar na sociedade. Abrem oportunidade para as crianças aprenderem mais e demonstrarem aquilo que aprenderam."

Fonte:
 http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/03/jovens-com-sindrome-de-down-chegam-universidade.html


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