segunda-feira, 13 de abril de 2015

TOC - TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

                                   

O TOC (transtorno obsessivo compulsivo), está entre os chamados transtornos de ansiedade. Sua principal característica é a presença de obsessões e compulsões.
Obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos que invadem a mente de forma repetitiva, intrusiva, persistente e estereotipada, podem ser imagens, palavras, frases, números, músicas, etc. Sentidas como estranhas ou impróprias, geralmente são acompanhadas de medo, angústia, culpa ou desprazer, seguidos ou não de Compulsões, ou rituais que são comportamentos de respostas às obsessões e são feitos para diminuir as sensações de desconforto causadas por elas.  Isso gera muito desconforto e ansiedade.




As obsessões mais comuns envolvem: Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação; Dúvidas; Preocupação com simetria, exatidão, ordem, sequência ou alinhamento; pensamentos sobre imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir outras pessoas, pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios; preocupação em armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar; preocupações com doenças ou com o corpo, Religião (pecado, culpa, sacrilégios ou blasfêmias); Pensamentos supersticiosos: preocupação com números especiais, cores de roupa, datas e horários; Palavras, nomes, cenas ou músicas intrusivas e indesejáveis. 
As compulsões mais comuns são: De lavagem ou limpeza; Verificações ou controle; Repetições ou confirmações; Contagens; Ordem, simetria, sequência ou alinhamento; acumular, guardar ou colecionar coisas inúteis, poupar ou economizar, compulsões mentais: rezar, repetir palavras, frases, números, tocar, olhar bater de leve, confessar, estalar dedos. 
Causas: Apesar de a ciência estudar os motivos pelos quais alguém desenvolve o TOC, ainda não há uma causa estabelecida.  Sabe-se no entanto que até mesmo crianças podem desenvolver o transtorno e que se diagnosticado precocemente, o risco de recaída diminui muito na fase adulta. Isso porque esse é um transtorno que demanda atenção durante toda a vida.  Não se fala em cura e sim em controle.
Tratamento: O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da receptação de serotonina (aumentam os níveis de serotonina no organismo). 
O TOC (transtorno obsessivo compulsivo), está entre os chamados transtornos de ansiedade. Sua principal característica é a presença de obsessões e compulsões.
Obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos que invadem a mente de forma repetitiva, intrusiva, persistente e estereotipada, podem ser imagens, palavras, frases, números, músicas, etc. Sentidas como estranhas ou impróprias, geralmente são acompanhadas de medo, angústia, culpa ou desprazer, seguidos ou não de Compulsões, ou rituais que são comportamentos de respostas às obsessões e são feitos para diminuir as sensações de desconforto causadas por elas.  Isso gera muito desconforto e ansiedade.


O tratamento do transtorno obsessivo compulsivo envolve a combinação de medicamentos e psicoterapia. Cerca de 4% da população mundial sofre deste transtorno. Embora grande parte dos pacientes sofra anos antes de buscar ajuda especializada. Os sintomas podem surgir em qualquer fase da vida, mas em geral surgem com maior frequência entre a adolescência e os 30 anos. 





                  Qual a contribuição da Musicoterapia nesse contexto?



A musicoterapia é uma ciência que estuda a relação do homem com o som/música. "A influência fisiológica e psicológica do som no cérebro traz inúmeros benefícios à pessoa.

A música tem a capacidade de afetar e estimular o cérebro de várias maneiras. Ela pode ser capaz de regular o movimento através do ritmo e do humor. A música pode também estimular reações emocionais, melhorando a memória e a coordenação de movimentos.
O musicoterapeuta busca desenvolver potenciais para que as pessoas possam alcançar melhor qualidade de vida, por meio de prevenção, reabilitação ou tratamento.
A musicoterapia é uma terapia que tenta reabrir os canais de comunicação entre a pessoa e o mundo ao seu redor, tem a capacidade de mobilizar a subjetividade e se coloca  como facilitadora da expressão e da troca dos sentimentos e pensamentos entre os participantes de um grupo terapêutico. A música é criada, experimentada, transformada, resinificada no momento da vivência musicoterapêutica, propiciando ao paciente: iniciativa, movimento, criatividade, inovação, entre outras.
A utilização da música a partir de um conhecimento musicoterapêutico, tem o poder de entrar em contato direto com as emoções e sentimentos internalizados e bloqueados. Possibilita entre outras coisas, transformações que levam à modificação de padrões cristalizado.

A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a “afinação” do indivíduo, de acordo com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que através da pulsação, dá suporte para a expressão corporal. 


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